Resenha: Corpo de Braille


 Editora: Scortecci
Autor: Odelita Figueredo
Número de páginas: 156
Avaliação:

(Skoob)


Sinopse

Este livro conta a história de uma mulher cega que viveu há mais de cinquenta anos numa fazenda do interior da Bahia, e que teve uma vida que eu não diria promíscua, mas que se relacionou com vários homens desde que houvesse algum interessante de sua parte. Vivenciou muitos momentos difíceis em sua trajetória, mas não se deixou abater. Com coragem e inteligência, soube superar todas as dificuldades. É claro que a sorte também esteve ao seu lado. Apesar de ter levado uma vida despreocupada de atender às regras de uma moral determinada, tinha também uma personalidade forte e não se submeteu a um tipo de vida imposto por outras pessoas, somente por se deficiente visual. Fugindo ao meu estilo escrevi este livro, e espero que o leitor consiga perceber o lado positivo desta história.

 Resenha   

  A maneira como conheci essa obra é inusitada. Fui para a casa de meus pais no interior e, acabei esquecendo os meus livros. Como tinha ido para ficar uma semana, então decidi procurar alguma coisa para ler. Encontrei Corpo de Braille. O livro relata a história real de Dona Dolores, que viveu no interior da Bahia e sofreu bastante preconceito na época por ser cega. Durante sua vida lutou contra discriminação, seja de pessoas também cegas ou, aquelas que não seguiam as regras usuais de uma sociedade hipócrita e machista. Teve uma vida repleta de aventuras sexuais, o que para o período foi uma afronta. Dolores escreveu sua vida com a ajuda de sua fiel companheira Vivência, que a auxiliou enquanto ainda viva. Mesmo sendo cega, não se deixou abater diante das dificuldades e sempre procurou ter independência. A história de Dolores foi entregue a escritora por meio de sua sobrinha, que foi incumbida da missão ainda adolescente, quando durante um período teve contato com sua tia. O livro em si não é nenhuma leitura extraordinária, apenas relatos verídicos de uma destemida mulher.

7 comentários:

Téh Moura disse...

Pode não ser uma leitura extraordinária, mas ainda assim ser no mínimo inspiradora.

Muito chato esquecer os livros em casa, não é? Por isso que eu coloquei váááááárias prévias de livros no iPod, que sempre levo comigo quando vou viajar, assim garanto pelo menos algumas horas de entretenimento.

Tefinha - http://aminhadimensao.blogspot.com/

Anônimo disse...

Parece ser uma história de vida interessante.
Ter vivido e passado pelo que ela passou, ainda mais sendo cega, deve ter sido uma experiência, copiando a Tefinha, inspiradora.
Beijos!

Anderson Sampaio disse...

Sim o livro é interessante, e também foi escrito por uma cega! Imagine! bjaoo

Anderson Sampaio disse...

Fui passar uma semana e esqueci os livros em casa! Repare? Mas sai catando vários livros lá e, até que foi uma experiência interessante! bjaoo

Luara Cardoso disse...

Parece ser muito interessante a leitura desse livro. Todas essas abordagens como preconceito, fazem com que um livro seja incrementado de uma forma que acaba encantando a todos os leitores.
Esse é um livro que com certeza eu leria!

Um beijo,
Luara - Estante Vertical

Unknown disse...

Adoro esse tipo de leitura que acontece em nossas vidas ao acaso, um livro que achamos, ou que alguém nos empresta sem muitos rodeios.
Essa me parece ser uma bela história de uma forte mulher brasileira, muito me interessou, e sua resenha está concisa e bem feita, como sempre \o

Beijos Anderson .

Vivi
Razão e Resenhas

http://vivianeblood.blogspot.com/2012/04/resenha-promo-como-num-contos-de-fadas.html

Raquel Garcia disse...

Não conhecia esse livro, mas acho super legal livros que relatam a vida de gente que precisa vencer barreiras todos os dias. Com certeza não é fácil ser cego, e tudo fica ainda pior com o preconceito das pessoas. Obviamente que tem limitações, mas é possível fazer as coisas como todos.
Fiquei com vontade de ler o livro, eu já li um em que a personagem era cega, mas era só um romancezinho e faz tempo que o li heheh.

Postar um comentário