Resenha: |Maretenebrae|

Editora: Biblioteca 24horas
Autor: L.P. Faustini, R.M. Pavani
Número de páginas:540
Avaliação:

(Skoob)

Sinopse 
Província de Bogdana, Sieghard, ano 476 após unificação - Uma desconhecida força invasora irrompe pelo Grande Mar e ataca a costa protegida pelos soldados da Ordem utilizando-se de navios nunca antes vistos. Imensos. Terríveis. Destruidores. Ao mesmo tempo, uma estranha peste se espalha pelas comarcas do reino, cegando e invalidando sua população. Nobres e plebeus se nivelam padecendo do mesmo e misterioso mal. Em uma iniciativa desesperada, Sir Nikoláos de Askalor, o oficial responsável por defender a Ordem, abdica de todos os planos e estratagemas para investir de uma só vez contra os inimigos, sem saber que assim cairia na armadilha preparada por eles. Com suas fileiras dizimadas, o exército da Ordem recua e toma a direção do Domo do Rei para defender seu soberano, Marcus II, O Ousado, cuja vida representa a perpetuação dos valores ordeiros. Para um pequeno grupo, porém, composto por Roderick, Petrus, Chikara, Heimerich, Braun, Formiga e Victor Didacus - cada qual personificando um dos sete pecados capitais -, as sucessivas derrotas do reino são apenas o início da maior de todas as suas aventuras e desventuras. Diante deles, e de suas incontáveis diferenças, assombra-se um grande plano arquitetado por Destino. Serão eles capazes de enfrentá-Lo? 



   Resenha

  Abruptamente, Sieghard é invadida por forças desconhecidas. A bela costa será palco de uma sangrenta batalha, onde vencer não é uma questão de orgulho, mas de preservar a existência de cada um.  Ao mesmo tempo em que as terras são invadidas, uma peste, que deixa as pessoas cegas e causa morte,  assola o reino. O que aumenta mais ainda a tensão, é a até então identidade desconhecida dos inimigos .  Para o oficial do rei, só existia uma saída: um único grande ataque! Mal sabem eles que é exatamente isso que os inimigos anseiam. Em uma violenta batalha na costa, onde os invasores atracaram, todo o exército do rei é dizimado. 
 
“Quantos verões você precisa viver para aprender que sem a escuridão a luz não tem significado, e por mais longa que tenha sido a noite ela não dura para sempre?”

  Um singular grupo composto por sete pessoas, cada um com suas características e habilidades diferentes, vão em uma jornada para avisar o rei da derrota que o exército sofreu. Porém, ao passo que vão percorrendo o reino, se deparam com a realidade nua e crua: Sieghard não é mais a mesma e corre o risco de nunca mais ser.  
 
“Os homens podem matar mais por suas crenças do que por comida”


 Narrado em terceira pessoa, Maretenebrae é um livro singular na literatura brasileira. A cada página uma surpresa diferente, a cada linha um suspiro de ansiedade. A maneira que a história se desenrola é fantástica. O que parece ser algo  superficial, se torna novo e original. Os autores conseguem criar um mundo, com suas peculiaridades, sem deixar lacunas. Sem dúvida, uma das melhores opções de literatura nacional hoje em dia. 

“Acostumamo-nos a sempre ouvir a voz dos vencedores, já que são sempre eles que escrevem a história. E a escrevem à sua maneira, de acordo com seus interesses, seus anseios e seus pontos de vista.”
“ A lógica é ótima para se argumentar, mas péssima para nela se viver